domingo, 19 de junho de 2011

Peças Ornamentais

Vasos de Parede
Fonte muito utilizdos em jardins
Enfeites para jardins
Rede
Bancos de madeira
Tripe para Vasos


Iluminação para Jardins

Tripé para vasos
Vasos Decorativos



Forrações de Sombra

Nome Científico: Aspidistra elatior
Nome Popular: Aspidistra
Família: Ruscaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

A aspidistra é uma planta herbácea, entouceirada de folhagem vistosa e caule rizomatoso. Seu porte é baixo, alcançando de 40 a 60 centímetros de altura. As folhas são grandes, bonitas, lanceoladas, brilhantes, coriáceas, com longos pecíolos e de cor verde-escura na espécie típica. Ocorre ainda uma variedade de folhas pontilhadas de creme, a "Maculata", e outra de folhas com variegações estriadas de cor branca, a "Variegata". As flores são curiosas, mas de importância ornamental secundária. Elas são arroxeadas, campanuladas e surgem diretamente do rizoma, elevadas pouco acima do solo, onde ficam escondidas pela folhagem. O florescimento ocorre no verão e é raro em plantas envasadas. Os frutos são esféricos.
Esta bela e tradicional folhagem é bastante rústica e apresenta crescimento moderado. Ela é indicada para formação de maciços ou bordaduras em locais pouco iluminados, como ao longo de muros ou sob a copa das árvores, sendo uma forração interessante para pequenos bosques. Apesar de suas qualidades paisagísticas, a aspidistra se tornou mais popular em vasos e jardineiras, decorando interiores próximos à janelas bem iluminadas.
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta originária de clima temperado, a aspidistra é capaz de tolerar tanto o frio como o calor, porém não resiste ao encharcamento. As variedades pintadas e estriadas podem ficar completamente verdes em solos muito ricos e locais pouco iluminados. Fertilizações na primavera e verão estimulam o desenvolvimento de uma folhagem exuberante. Multiplica-se facilmente por divisão do rizoma enraizado, permanecendo cada muda com pelo menos duas folhas (divisão de touceiras).

Aspidistra

Árvores Nativas

Nome Científico: Tibouchina mutabilis
Nome Popular: Manacá-da-serra, Manacá-da-serra-anão, Cuipeúna, Jacatirão
Família: Melastomataceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O manacá-da-serra é uma árvore semi-decídua nativa da mata atlântica, que se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. Seu porte é baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco. As folhas são lanceoladas, pilosas, verde-escuras e com nervuras longitudinais paralelas. As flores apresentam-se solitárias e são grandes, vistosas e duráveis. Elas desabrocham com a cor branca e gradativamente vão tornando-se violáceas, passando pelo rosa. Esta particularidade faz com que na mesma planta sejam observadas flores de três cores. A floração ocorre no verão e a frutificação no outono.
O manacá-da-serra é uma excelente opção para o paisagismo urbano, pois não apresenta raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isolado em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos. Seu crescimento é rápido e além da árvore, encontra-se disponível no mercado uma variedade anã, o manacá-da-serra-anão. Esta variedade, conhecida como 'Nana', alcança de 2 a 3 m de altura e é mais precoce, iniciando a floração com menos de meio metro. Com seu porte arbustivo, ela é apropriada para o uso isolado ou em grupos e renques. Sua floração ocorre no inverno, ao contrário da forma arbórea típica. Também pode ser conduzida em vasos.

Manacá-da-Serra

Nome Científico: Bauhinea variegata
Nome Popular: Árvores Pata de Vaca, Árvore Orquídea, Unha de Vaca, Bauhínia de Hong Kong
Família: Caesalpinoideae

Curiosidades

Consiste em uma árvore de pequeno porte, cerca de seis metros de estatura, originária de Hong Kong e que se destaca muito pelo fato de produzir flores perfumadas e similares a de uma orquídea e em grande quantidade. Seu nome popular vem de suas folhas que se assemelham ao casco de uma vaca.
Costuma-se cultivar essa planta muito nas calçadas graças a sua excelente aparência, além do fato de suas raízes não quebrarem o chão. Existem algumas propriedades medicinais relacionadas a chás feitos a partir das folhas dessa árvore, mas devemos ser extremamente cuidadosos pois existem cerca de duzentas espécies diferentes de Bauhínias, todas muito semelhantes entre si e alguma delas possuindo folhas venenosas.


Pata de Vaca
Nome Científico: Tabebuia impetiginosa
Nome Popular: Ipê-roxo, ipê-rosa, pau-d'arco, ipê-una, casquinho, ipê-roxo-da-mata, cabroe, ipê, ipê-de-flor-roxa, ipê-mirim, ipê-preto, ipê-tabaco, ipê-uva-roxa, ipeúva-roxa, pau-d'arco-roxo, peúva, peúva-roxa
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

É comum a confusão entre as diversas espécies de ipê-roxo ou ipê-rosa, por este motivo e por razões práticas reuniremos informações comuns às espécies mais utilizadas na arborização urbana. O ipê-roxo é uma árvore decídua, característica das florestas semidecídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. Ele apresenta folhas compostas e palmadas, com 5 folíolos que caem no inverno dando lugar a floração. As flores em forma de trombeta são numerosas, de coloração rósea ou arroxeada, de acordo com a espécie e despontam em volumosas inflorescências. A floração inicia-se no fim do inverno e no incício da primavera. A frutificação posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando as sementes aladas.
Seu tronco é elegante e oferece madeira de excelente qualidade, pesada, dura, de cerne acastanhado, própria para a fabricação de arcos de violino e instrumentos musicais, o que lhe rendeu o nome popular de pau-d'arco. Da casca extraem-se substâncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de câncer e infecções de pele e mucosas.



Ipê-Roxo


Nome Científico: Caesalpinia peltophoroides
Nome Popular: Sibipiruna, Sibipira, Sebipira, Coração-de-negro
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

A sibipiruna é uma árvore semidecídua, de rápido crescimento e florescimento ornamental. Nativa da mata atlântica, ela é uma espécie pioneira ou secundária inicial, ou seja é uma das primeiras espécies a surgir em uma área degradada. Seu porte é alto, podendo atingir de 8 a 25 m de altura. O tronco é cinzento e se torna escamoso com o tempo, seu diâmetro é de 30 a 40 cm. A copa é arredondanda, ampla, com cerca de 15 m de diâmetro. Suas folhas são compostas, bipinadas, com folíolos elípticos e verdes. No inverno ocorre uma queda quase total das folhas, que voltam a brotar na primavera.
A floração ocorre de setembro a novembro, depontando inflorescências eretas e cônicas, do tipo espiga e com numerosas flores amarelas que abrem gradativamente da base em direção ao ápice. Os frutos que se seguem são do tipo legume, achatados, pretos quando maduros e contêm cerca de 3 a 5 sementes beges, também achatadas, em forma de gota ou elípticas. A dispersão ocorre pela ação do vento.
De excelente efeito paisagístico, a sibipiruna fornece uma sombra fresca e floração exuberante. Apesar do porte grande e desenvolvimento rápido, ela é comportada e não produz raízes agressivas, desta forma é boa opção para arborização urbana, na ornamentação de vias públicas, praças e até mesmo em calçamentos. Por suas características ecológicas e facilidade de germinação a sibipiruna também é uma espécie de eleição para reflorestamentos. Devido às semelhanças físicas é por vezes confundida com o pau-ferro e com o pau-brasil.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. É uma espécie longeva, se comparada a outras espécies pioneiras. Se bem cuidada e em ambiente propício pode chegar aos 100 anos. Multiplica-se facilmente por sementes. As mudas destinadas para arborização urbana devem ser plantadas em covas bem preparadas e quando já estiverem bem desenvolvidas.

Sibipiruna

Nome Científico: Tibouchina granulosa
Nome Popular: Quaresmeira, Quaresmeira-roxa, Flor-de-quaresma
Família: Melastomataceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

A quaresmeira é uma árvore de beleza notável, que encanta por sua elegância e exuberante floração. Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 metros de altura. O tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm. As folhas são simples, elípticas, pubescentes, coriáceas, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras. A floração ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, despontando abundantes flores pentâmeras, simples, com estames longos e corola arroxeada, sendo que na variedade Kathleen estas se apresentam róseas. O fruto é pequeno, indeiscente, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersadas pelo vento.
Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decídua, dependendo da variação natural da espécie e do clima em que se encontra. Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral. Seu único inconveniente é a relativa fragilidade dos ramos, que podem se quebrar com ventos fortes, provocando acidentes. Com podas de formação e controle, pode-se estimular seu adensamento e mantê-la com porte arbustivo.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio ou transplante. Apesar de preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore pioneira, rústica e simples de cultivar, vegetando mesmo em solos pobres. Originária da mata atlântica, esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado. Multiplica-se por sementes, com baixa taxa de germinação, e por estaquia de ramos semi-lenhosos.


Quaresmeira

Nome Científico: Tabebuia roseo-alba
Nome Popular: Ipê-branco, Pau-d'arco, Ipê-do-cerrado, Ipê-branco-do-cerrado, Planta-do-mel
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O ipê-branco é uma árvore decídua, de floração exuberante, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Ele apresenta tronco reto, com cerca de 40 a 50 centímetros de diâmetro e casca fissurada. Aprensenta porte pequeno a médio, alcançando de 7 a 16 metros de altura quando adulta. A copa é piramidal, com folhas compostas, trifoliadas e de cor verde-azulada. A floração geralmente ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e outubro, enquanto a árvore está completamente despida de suas folhas. As flores tem forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas. Os frutos são cápsulas bivalvas deiscentes, semelhantes a vagens e contêm numerosas sementes membranáceas, pequenas, esbranquiçadas e aladas.
O ipê-branco é uma árvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos paisagísticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. Por seu caduca durante o inverno, é boa para produzir sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno. Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção civil.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Resistente a períodos de estiagem. Não aprecia terrenos encharcados. Planta rústica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta característica a torna uma planta interessante para recuperação de áreas degradadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos próprios para mudas.

Ipê-Branco

Nome Científico: Jacaranda mimosaefolia
Sinonímia: Jacaranda acutifolia, Jacaranda ovalifolia, Jacaranda chelonia, Jacaranda heterophylla, Jacaranda filicifolia
Nome Popular: Jacarandá-mimoso, jacarandá, carobaguaçu
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O jacarandá-mimoso é uma árvore decídua a semi-decídua, de floração muito exuberante. Seu porte é pequeno, alcançando cerca de 15 metros de altura. O caule é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade. Sua copa é arredondada a irregular, arejada e rala. Suas folhas são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais, de coloração verde-clara acinzentada.
No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar as flores na primavera. Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e são arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.
É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol. Muitos países utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros.

Jacarandá

domingo, 12 de junho de 2011

Gramas

Nome Científico: Ophiopogon japonicus
Nome Popular: Grama-preta, grama-japonesa
Família: Ruscaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

A grama-preta ao contrário do que parece não é uma gramínea. Sem caule e com folhas finas e escuras, ela é uma excelente forração para áreas sombreadas. Há também uma variedade variegada, de folhas verde-amareladas, e uma variedade anã, de folhas mais curtas. Esta planta não suporta o pisoteio, em compensação não necessita ser aparada. Pode ser utilizada também como bordadura. Vendida comumente na forma de placas.
Deve ser cultivada sob sombra ou pleno sol, em solos férteis e bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica, com adubações semestrais e regas regulares. Multiplica-se por divisão das touceiras.
Grama Preta


Grama Preta

 Nome Científico: Cynodon dactylon
Nome Popular: Grama-bermudas, erva-gramilheira, grama-seda, escalracheira, escalracho, grama, grama-bermuda, grama-das-boticas, gramão, graminheira, pé-de-galinha, grama-tifton
Família: Poaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ilhas Bermudas e África
Ciclo de Vida: Perene


Curiosidades

A grama-bermudas tem folhas estreitas de coloração verde intensa. É indicada para campos esportivos em geral, como campos de futebol, golfe, pólo e playgrounds. Bastante macia e resistente ao pisoteio, tem rápido crescimento e regeneração, necessitando de ceifas frequentes. Deve ser aparada sempre que alcançar 2 cm. Vendida comumente na forma de plugs e placas. Estão disponíveis no mercado diversas cultivares, apropriadas para cada situação. É também considerada excelente pastagem e planta daninha em muitas culturas.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol, em solos férteis enriquecidos com matéria orgânica, com adubações semestrais e regas regulares. Tolerante a secas e altas temperaturas. Multiplica-se por sementes, estolões e rizomas.

Grama Bermuda

Nome Científico: Zoysia japonica
Nome Popular: Grama-esmeralda, Grama-zóisia, Grama-zóisia-silvestre, zóisia
Família: Poaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Japão
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

A grama-esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de coloração verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É perfeita para jardins residenciais, condomínos, empresas, campos esportivos, playgrounds, formando gramados muito densos e macios quando bem cuidados. Embora resistente ao pisoteio não deve ser utilizada em tráfego intenso. Deve ser aparada sempre que alcançar 2 cm. Vendida comumente na forma de placas e mudas (plugs).
Rústica, deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Não é indicada para locais de tráfego intenso, nem para áreas sombreadas. Multiplica-se pela divisão dos rizomas enraizados.

Grama Esmeralda

terça-feira, 7 de junho de 2011

Plantas Aquáticas

Vitória-régia (Victoria amazonica)


     A vitória-régia ou victória-régia é uma planta aquática da família Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.
     Sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) é branca e abre apenas à noite, a partir das seis horas da tarde, e expelem uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre". Mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa. Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (cyclocefalo casteneaea), que a adentram e nelas ficam prisioneiros. Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e hormônios)em que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d'água.
                                                                                           


     Outros nomes: irupé (guarani), uapé, aguapé (tupi), aguapé-assú, jaçanã, nampé, forno-de-jaçanã, rainha-dos-lagos, milho-d'água e cará-d'água. Os ingleses que deram o nome Vitória em homenagem à rainha, quando o explorador alemão a serviço da Coroa Britânica Robert Herman Schomburgk levou suas sementes para os jardins do palácio inglês. O suco extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os cabelos. Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro brasileira e denominado como Oxibata.




     A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-gurani.
     Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
     Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.
     Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem india, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta  vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do Sol ficam rosadas.


Fonte de Imagens: CARNEIRO, O. L. G. 

Nome Científico: Cyperus giganteus
Nome Popular: Papiro-brasileiro, papiro
Família: Cyperaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

Engana-se quem acredita que este é o papiro utilizado pelos egípcios. Na verdade esta planta é brasileira, mas é muito parecida com o Cyperus papyrus, o papiro verdadeiro. O papiro-brasileiro é uma excelente planta palustre, isto é, adapta-se e cria um efeito excelente na beira de laguinhos, fontes e espelhos de água. Ela apresenta hastes longas com uma cabeleira de folhas finas nas pontas. As flores são pequenas, amarelas, discretas e não apresentam importância ornamental.
Devem ser cultivadas a pleno sol, sempre na beira da água, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal. Tolerante ao frio. Multiplica-se através da divisão das touceiras, preservando a estrutura completa da planta, com rizoma, raízes e hastes.

Cyperus papyrus

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Trepadeiras

Nome Científico: Ipomoea horsfalliae
Nome Popular: Ipoméia-rubra, Trepadeira-cardeal
Família: Convolvulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índias Orientais
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

A ipoméia-rubra é uma trepadeira semi-lenhosa e volúvel, de crescimento moderado. Ela apresenta folhas perenes, palmadas, com cinco a sete folíolos verde-escuros e brilhantes. Os botões florais se assemelham a pequenos frutos. As flores são grandes, em forma de funil e de textura cerosa. Na forma típica são de cor vermelho-bordô, mas ocorrem variedades de flores brancas-rosadas, roxas e rosas-arroxeadas, mais raras em cultivo. Elas têm estames longos com anteras de cor creme. As flores da ipoméia-rubra são muito atrativas para os beija-flores, abelhas e borboletas.
É uma trepadeira tropical vigorosa, própria para revestir grades, treliças, cercas ou pérgolas. Apesar de delicada no seu primeiro ano, após seu pleno estabelecimento, ela se torna bastante resistente. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte adequado. Apesar de apreciar o calor, esta trepadeira pode ser plantada em ambientes protegidos, como interiores e estufas, nos países de clima temperado a frio. A floração se estende da primavera ao outono.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Tolerante a podas drásticas. A ipoméia-rubra é uma planta bastante rústica e de baixa manutenção. As podas devem ser realizadas após o florescimento, para controlar o crescimento e estimular a próxima floração. Multiplica-se por estaquia ou alporquia dos ramos e por sementes.

Ipomea horsfalliae

Ipoméia-rubra

Nome Científico: Ficus pumila
Nome Popular: unha-de-gato, herinha
Família: Moraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China, Japão e Austrália
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

Uma das trepadeiras mais utilizadas no paisagismo, a unha-de-gato é de efeito espetacular. Seus ramos são muito aderentes e dispensam totalmente o tutoramento. Para que cresça, basta lhe fornecer um suporte adequado, e em pouco tempo esterá completamente formada.
Apesar de extremamente rústica, a unha-de-gato não deve ser utilizada em jardins que objetivam baixa manutenção. Sem as podas periódicas ela amadurece e se torna lenhosa, frutifica e destrói o suporte. Por ser excepcionalmente aderente é indicada para recobrir de verde muros, paredes, escadas, colunas e moldes de topiaria, preferencialmente estruturas sem acabamento.
Além da forma tradicional, estão disponíveis no mercado, a unha-de-gato variegada e outra de folhas bem pequenas, que no entanto não apresentam a mesma rusticidade. Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera o frio. Multiplica-se por estaquia.
Ficus pumila

Unha-de-gato

sábado, 4 de junho de 2011

Arborização Urbana

A arborização das cidades constitui-se em um elemento de grande importância para a elevação da qualidade de vida de sua população, seja em grandes centros urbanos quanto em pequenas cidades, pois melhoram o ambiente urbano tanto no aspecto ecológico quanto na sua estética.

Benefícios da Arborização nas Cidades:
  • Purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através de mecanismos fotossintéticos;
  • Melhoria do microclima da cidade, devido à retenção de umidade do solo e do ar e também pela geração de sombra, evitando que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas, auxiliando no equilíbrio térmico;
  • Atenuação da poluição sonora;
  • Redução da velocidade dos ventos;
  • Redução do impacto das chuvas;
  • Influência no balanço hídrico, favorecendo a infiltração da água no solo e provocando uma evapo-transpiração mais lenta;
  • Abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, e conseqüentemente influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças.


Arborização adequada na cidade de Holambra-SP.
Canteiro adequado em casas
Uso de gramado em torno da árvore

Árvores bem distribuídas na calçada



Arborização, quando mal planejada e implementada pode acarretar diversos problemas, tanto em edificações quanto em equipamentos urbanos, tais como:
  • Danos em calçadas, redes de água, esgoto, gás e galerias pluviais;
  • Danos estruturais (trincas e rachaduras) em edificações;
  • Entupimento de calhas e bueiros;
  • Dificuldade no trânsito de veículos e pedestres;
  • Obstrução de placas de orientação.
Com relação a problemas ligados a sistema elétrico, pode-se destacar:
  • Perda de eficiência da iluminação pública;
  • Interrupções no fornecimento de energia;
  • Curto-circuito em redes de distribuição aérea
  • Rompimento de cabos condutores.

A arbonização urbana e outros elementos existentes ma maioria dos centros urbano (postes de iluminação pública, fiações, telefones públicos, placas de sinalização entre outros), convivem em desarmonia devido à ausência de planejamento tanto da arborização, quanto dos outros componentes desse espaço. Nenhum ambiente é mais alterado que o meio urbano, devido aos atuais modelos de edificações e loteamento do solo que restringem os espaços determinados às áreas verdes. Essas restrições limitam a utilização de árvores na Floresta Urbana, em relação ao seu porte e à quantidade de espécies.
Árvores de porte e em locais inadequados, atrapalhando a fiação elétrica


Árvores atrapalhando a sinalização de placas nas ruas da cidade de Registro

Árvores plantadas muito perto de postes de energia elétrica



Árvores plantadas muito próximas uma da outra, fazendo com que o coqueiro fique no meio dos galhos da árvore.

 


Calçadas quebradas, devido ao crescimento das raízes das árvores.
 
P
Poda drástica realizado em árvore, não sendo possível a regeneração da árvore.

Proteção inadequada contra vandalismo.

Recuo Inadequado

Caiação em árvores