sexta-feira, 27 de maio de 2011

Plantas de Sombra

Nome popular: Avenca; Avencão; Avenca-delta.
Nome científico:
Adiantum raddianum.

Família:
Pteridaceae.
Origem: Brasil.

Curiosidades





Avenca


Avenca

 Nome popular: Samambaia-de-metro.
Nome científico: Polypodium subauriculatum.
Família: Polipodiáceas.
Origem: Ásia e Austrália.

Curiosidades

É uma planta que que pode ser cultivada em interiores, mas não suporta baixa umidade relativa do ar, sendo, pois, recomendada para ambientes que tenha ar condicionado. É uma planta de folhagem sempre verde e particularmente decorativa, com folhas longas chegando a quatro metros de comprimento com centenas de folíolos, dá-se aí o nome de samambaia-de-metro.
A samambaia-de-metro é uma planta que deve ser cultivado ao abrigo de ventos fortes, pois não os tolera, já que a perda de água do seus folíolos é intensa, causando a abscisão foliar. No período quente deve ser regada de duas a três vezes por semana, e no período frio basta uma vez. A manutenção da planta dá-se principalmente através da poda das folhas que estiverem secas, doentes ou com má formação. 
Para multiplicá-la, basta dividir a planta de um vaso em vários outros (divisão de touceiras).



Samambaia-de-metro

Samambaia-de-metro

Nome popular: Zamioculca.
Nome científico: Zamioculcas zamiifolia.
Família: Araceae.
Origem:
Tanzânia e Zanzíbar.

Curiosidades
A Zamioculca é uma planta que tem se tornado extremamente popular para ambientes internos, como uma planta decorativa. Sua folhagem se mantém atrativa até mesmo em situações de alta negligência (descuido). Suporta muito bem o sombreamento, sendo este um dos seus pontos fortes.
Possui um crescimento lento e suporta desde ambientes de baixa até locais de luminosidade mais alta. Deixe a planta em local iluminado, mas evitando ao máximo o sol direto, que pode provocar queimaduras nas folhas.
Mantenha a planta um pouco mais úmida em locais de alta iluminação. É preferível pecar pela falta ao excesso d’água. Deixe a terra secar bem entre as regas em ambientes menos luminosos; regas em excesso podem causar amarelamento das folhas. Reduza as regas ainda mais durante o inverno.
Lave as folhas com o auxílio de uma mangueira, para que suas folhas se mantenham brilhosas e limpas. Retire as folhas e ramos mortos periodicamente. O melhor solo para ela é o bem drenado e com boa quantidade de matéria orgânica.

Zamioculca

Nome Científico: Philodendron martianum
Nome Popular: Babosa-de-pau, babosa-de-árvore
Família: Araceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

Planta epífita de folhagem muito ornamental. As folhas são brilhantes com textura de couro e os pecíolos são como pseudobulbos. No paisagismo é bastante versátil, podendo ser cutivada em interiores em vasos e jardineiras. No jardim pode ser fixada em árvores como epífita ou plantada em canteiros ricos em matéria orgânica.
Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra ou a sombra, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica mantido úmido. Planta tipicamente tropical, n ão é tolerante ao frio ou geadas. Multiplica-se por sementes e estacas.

Babosa de Árvores


Nome popular: Narciso.
Nome científico:
Narcissus hybridus Hort.
Família:
Amaryllidaceae.
Origem: Europa e norte da África.

Curiosidades

O narciso é uma planta florífera amplamente utilizada no paisagismo de países de clima temperado, devido à sua beleza e resistência ao frio. Existem mais de 50 espécies do gênero, sendo elas perenes, de altura entre 15 e 70 cm, das quais surgiram dezenas de híbridos.
Aprecia climas mais frios, sendo indicado somente para algumas localidades do sul do Brasil. Na maioria das regiões brasileiras, a floração pode simplesmente não ocorrer devido às altas temperaturas.
Cultivado em vasos ou em grupos como bordadura ou maciços, à meia-sombra ou sombra, em canteiros férteis.
Multiplicam-se facilmente por bulbos, os quais devem ser separados da planta-mãe após o desaparecimento da folhagem.

Narciso



 

domingo, 8 de maio de 2011

Árvores Exóticas

Nome Científico: Eucalyptus spp.
Nome Comum: Eucalipto, Calipe, Eucalipto-prateado, Eucalipto-cheiroso.
Família: Myrtaceae
Espécies: Eucalyptus gandis, E. robusta, E. saligna, E. citriodora, E. urophylla e outras.
Origem: Austrália e Indonésia.

Curiosidades: 

O eucalipto é uma árvore como outra qualquer criada pela natureza. Existem mais de 600 espécies pertencentes ao gênero Eucalyptus, originárias sobretudo da Austrália e da Indonésia.Dentre as principais espécies plantadas em todo o mundo para fins comerciais estão o Eucalyptus grandis, E. urophylla, E. saligna, E. camaldulensis, E. globulus, E. dunni e E. nitens.
A introdução do eucalipto no Brasil foi feita por Frederico de Albuquerque, no Rio Grande do Sul, em 1868. Já o primeiro cientista brasileiro a se interessar pelo seu estudo e cultivo foi Edmundo Navarro de Andrade, que trabalhou na Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Seu objetivo principal era usar árvores plantadas para alimentar as caldeiras das locomotivas e produzir dormentes, moirões e postes. Foi ele também quem introduziu, inicialmente no Horto Florestal de Rio Claro (SP), todas as espécies de eucalipto hoje cultivadas no país.
Graças à natureza exuberante que nos protege e nos dá competitividade, o Brasil apresenta condições ambientais extremamente favoráveis ao plantio do eucalipto.
Aqui, as florestas crescem rapidamente. A idade de corte ideal de uma árvore de eucalipto para a produção de celulose, energia e carvão ocorre entre 6 e 7 anos após seu plantio. E entre 12 e 16 anos para ser serrada e comercializada como madeira sólida. Tudo isso com os mais altos índices de produtividade do mundo.
A área plantada especificamente com eucalipto no Brasil é de 3,5 milhões de hectares, inferior às áreas cultivadas com soja, milho, cana-de-açúcar e pastagens (Tabela 3). Trata-se de uma cultura menos extensa e de ciclo mais longo que várias outras implantadas em diferentes regiões do Brasil. Por exemplo, em 2005, somente no Estado do Mato Grosso foram plantados 6,4 milhões de hectares de soja.

Plantação de Eucalipto


Fonte: Susano- Papel e Celulose.

Nome Comum: Pinus
Espécies: Pinus elliotti, P. taeda, P. caribaea, P. oocarpa, P. tecunumanii, P. maximinoi, P. patula.
Família: Pinaceae
Origem: Hemisfério Norte


Curiosidades:

Espécies de Pinus vêm sendo plantadas, em escala comercial, no Brasil, há mais de 30 anos. Inicialmente, os plantios mais extensos foram estabelecidos nas Regiões Sul e Sudeste, com as espécies P. taeda para produção de matéria-prima para as indústrias de celulose e papel e P. elliottii para madeira serrada e extração de resina.  Atualmente, com a introdução de diversas espécies, principalmente das regiões tropicais, a produção de madeira de Pinus tornou-se viável em todo o Brasil, constituindo uma importante fonte de madeira para usos gerais, englobando a fabricação de celulose e papel, lâminas e chapas de diversos tipos, madeira serrada para fins estruturais, confecção de embalagens, móveis e marcenaria em geral.  
A grande versatilidade das espécies para crescer e produzir madeira em variados tipos de ambiente, bem como a multiplicidade de usos da sua madeira possibilita a geração desse recurso natural em todo o território nacional, em substituição às madeiras de espécies nativas. O desenvolvimento da tecnologia de utilização da madeira de pínus e a ampliação das alternativas de uso tornaram essas espécies cada vez mais demandadas no setor florestal. Em decorrência disso, vem aumentando o número de produtores, especialmente pequenos e médios proprietários rurais, interessados no plantio e manejo de Pinus, em busca de dados técnicos para plantio, manejo e viabilização do agronegócio com estas espécies.  Este trabalho foi elaborado na tentativa de suprir as informações básicas necessárias aos produtores, visando elevar a cultura de pínus como alternativa estratégica e rentável nos setores florestal e agroflorestal brasileiro.

Pinus elliotti

Fonte: Instituto Florestal - Itapetininga.


Nome Científico: Ficus benjamina
Nome Popular: Ficus, figueira, fico, fico-chorão
Família: Moraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O ficus é uma árvore muito popular, utilizada principalmente na decoração de ambientes internos. Com caule acinzentado, raízes aéreas e ramos pêndulos, ela tem crescimento moderado e em condições naturais, chega a 30 metros de altura. Suas folhas são pequenas, brilhantes e perenes, de coloração verde ou variegada de branco ou amarelo. Elas têm formato elíptico com a ponta acuminada e apresentam leves ondulações nas bordas. As flores discretas e brancas não têm valor ornamental. Os frutos pequenos e vermelhos são decorativos e atraem passarinhos. Suas raízes agressivas e superficiais chamam a atenção, e não raramente racham vasos e pavimentos.
O ficus é uma árvore belíssima, largamente utilizada no paisagismo. Recomenda-se o plantio isolado desta figueira em jardins extensos e fazendas, onde o aspecto escultural do caule têm destaque especial. Plantada em vasos, também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Seu caule flexível permite que se realize trançamentos quando jovem, o que lhe dá um charme todo especial. Além disso é muito visada em trabalhos topiários, adquirindo belas formas arredondadas e compactas. Suas características a tornam bastante apropriada também para a arte do bonsai.
Infelizmente no entanto, devido a sua popularidade, o ficus vêm sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e construções. Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam provocando grandes danos às estruturas e tubulações subterrâneas, de forma que já é proibido o seu plantio em diversas cidades. Todo cuidado é pouco ao podar o ficus, sua seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na pele.
Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É bastante rústico, mas quando plantado em vasos, em interiores (residências, escritórios), não aprecia mudanças de lugar, correntes de ar frio, encharcamentos e ar-condicionado. Quando estressado por este fatores é comum que suas folhas amarelem e caiam, mas pode rebrotar com vigor depois de resolvido o problema. Plantas envasadas devem ser adubadas mensalmente na primavera e verão, e transplantadas para um vaso maior uma vez ao ano. Multiplicam-se por estacas lenhosas e sementes.
Ficus



Nome Científico: Terminalia catappa
Nome Popular: Chapéu-de-sol, Sete-copas, Amendoeira, Amendoeira-da-praia, Amêndoa, Amendoeira-brava, Amendoeira-tropical, Guarda-sol, Noz-da-praia, Terminália, Amendoeira-da-índia, Amendoeira-do-pará, Anoz, Árvore-de-anoz, Árvore-de-noz, Cuca, Castanhola, Guarda-chuva, Chapéu-de-praia, Amendocira
Família: Combretaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O chapéu-de-sol é uma árvore decídua e tropical, que se encontra disseminada no mundo todo e é apreciada seja por suas qualidades ornamentais, úteis, medicinais ou alimentares. Ela apresenta caule ereto, que cresce de 12 a 35 metros de altura e casca pardacenta, áspera e fissurada. Sua copa é incomum, formada por uma ramagem horizontal, agrupada a espaços regulares no tronco. As folhas são coriáceas, caducas, alternas, grandes, com forma ovalada e cor verde, que gradativamente muda para o amarelo e vermelho no outono, antes de cair. As inflorescências se formam na primavera e são espigas axilares alongadas, com flores pequenas de cor creme e sem importância ornamental. Os frutos são drupas elipsóides, de cor verde quando imaturos e amarelo a vermelho quando maduros. Cada fruto contém uma semente dura, com amêndoa comestível e muito apreciada na culinária da Índia.
O chapéu-de-sol é uma árvore indicada para as condições adversas do litoral. Sua copa ampla e cheia, fornece sombra farta no escaldante verão dos trópicos. No seu manejo, há que se ter cuidado apenas com as podas, que podem descaracterizar a copa. Apenas os ramos doentes, secos e malformados devem ser removidos. Pode ser plantada isolada ou em grupos, como em renques ao londo de caminhos à beira-mar. Só não são indicadas para estacionamentos, pois os frutos ricos em ácidos podem manchar os automóveis. Esta espécie pode se tornar invasiva em algumas situações.
Além de suas qualidades ornamentais, tanto seus frutos como amêndoas são comestíveis. Das amêndoas ainda se extrai um óleo fino, utilizado na preparação de pratos especiais e na fabricação de remédios caseiros. As folhas ricas em taninos, flavonóides, fitosteróis e outros princípios ativos são aproveitadas em medicamentos fitoterápicos e no tratamento da água de criação de peixes. A árvore ainda produz madeira de boa qualidade, dura, avermelhada e resistente à água, que é utilizada no fabrico de móveis, canoas, moirões e caixotes.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo leve, aerado e arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação da muda. Planta excelente para regiões litorâneas, a amendoeira é tolerante à salinidade no ar e no solo, assim como ventos fortes e estiagem. No entanto, seu cultivo é restrito às regiões tropicais e subtropicais, pois necessita de calor para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes, colhidas de frutos maduros e posteriormente despolpados para germinarem mais rapidamente.


Chapéu-de-sol

Nome Científico: Schinus molle
Família: Anacardiaceae
Origem: América Central
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

Aroeira-Salsa


Nome Científico: Ligustro lucidum W. T. Aiton
Nome Popular: Ligustro, alfeneiro
Família: Oleaceae
Origem: China
Curiosidades

Árvore com até 15 m de altura, de casca lisa com coloração acinzentada. Folhas brilhantes, simples e glabras, copa densa. Inflorescência em panículas e flores pequenas e brancas, frutos roxos e circulares, muito característico. O florescimento ocorre entre outubro e dezembro e a frutificação ocorre de maio a julho no sul do Brasil. Polinização por insetos e dispersão de frutos por aves. Árvore de rápido crescimento. Raízes superficiais que se adaptam facilmente a diversos ambientes. Não possui restrição de drenagem, adaptando-se em solos bem drenados e úmidos.



Alfeneiro


domingo, 1 de maio de 2011

Vasos

Embora não exista regra, o importante é manter uma proporção agradável entre o vaso e a planta. A paisagista Mariana Abbud, sócia-proprietária da loja de vasos Linha Levve, sugere algumas combinações: vasos bojudos, de 50 x 50 cm, são bons para o desenvolvimento de plantas, como a licuala. Vasos compridos e estreitos, de 1 x 0,40 m, ficam bem com plantas baixas e volumosas, como pacová e filodendro. Vasos de boca estreita e esféricos exigem plantas de tronco único e forma escultórica, como bambu-mossô e dracena arbórea. Os pequenos, de 40 x 40 cm, combinam com plantas menores, como antúrios e lírios-da-paz. Floreiras criam visuais lineares e delimitam espaços. Funcionam como guarda-corpo com moreias e mini-ixoras. As bacias são utilizadas com plantas baixas, ervas e temperos e forrações. Na sala, ficam bem com plantas, como a pata-de-elefante, que tem tronco pequeno e escultórico.

Fonte: Revista Casa e Jardim

Vasos de Barro

O vaso de barro é o mais fácil de encontrar ou existe uma grande quantidade de modelos, que podem ser de piso, parede ou até mesmo pendentes (presos ao teto).
Os vasos de barro, deve-se utilizar espécies de plantas de pequeno a médio porte, que ficam muito delicadas nestes vasos. Espécies de grande porte ou que tenham raízes agressivas devem ser evitadas, pois o barro não tem resistência para suportar o crescimento destas raízes, nem o peso de plantas que ainda crescerão muito. Nestes casos, os vasos pode quebrar com o tempo.










































































Vasos de Cimento






Palmeiras

Nome Científico: Hyophorbe verschaffeltii
Nome Comum: Palmeira fuso, Mascarena Amarela
Família: Palmae
Origem: Ilhas Mascarenhas


Curiosidades:

Palmeira de estipe solitário, liso anelado, pardo-acinzentado, quase cilíndrico, levemente dilatado em direção ao topo, com 2 a 4 metros de altura e cerca de 25cm de diâmetro. Folhas pinadas recurvadas, com 50 a 80 pares de pinas inseridas em ângulos diferentes.
Inflorescência em número variável, inserida abaixo do palmito, eretas ramificadas e curtas, com flores aromáticas. Adapta-se bem a zonas quentes, a pleno sol ou á meia-sombra, resistindo também a solos secos, arenosos e salinos, bem como ao vento marinho.
Seu porte é de aproximadamente 3,0 metros de altura.
Preço: R$ 25,00 reais por muda.

Palmeira Mascarena Amarela

Palmeira Macarena Amarela

Fonte: II Exposição de Flores Ornamentais do Vale do Ribeira.


Nome Científico: Bactris gasipaes Kunth
Nome Comum: Pupunha
Origem: América Latina


Curiosidades:

O cultivo da palmeira pupunha para a produção de palmito vem despertando cada vez mais o interesse de grandes e pequenos agricultores. De boa aceitação no mercado, é uma alternativa ecológica ao palmito tradicional, cuja extração na natureza quase sempre ocorre de forma ilegal.
Produto natural, saboroso e saudável, o palmito pupunha pode ser consumido in natura ou também assado ou cozido.
Existe uma grande variedades de espécies e tipos, mas a sem espinhos é a preferida pelos produtores. Em relação ao palmito comum (jussara ou açaí), o pupnha é o mais doce e mais amarelado, mas igualmente macio.
O cultivo do palmito pupunha tem vantagens em relação ao palmito tradicional, pois possui rebrota, o que permite o corte continuado para a produção de palmito. Mais rústica, pode ser cultivada a pleno sol.
O tempo de colheita também é mais curto: de 18 a 24 meses a partir do plantio. Além disso, ao comtrário do palmito tradicional, a pupunha não escurece, o que permite outras formas de consumo. Isso faz com que tenha um apelo muito grande para o pequeno produtor, que pode comercializar o palmito sem recorrer ao processamento industrial.
Mudas de Pupunha

Plantio de Pupunha


Pupunha


Fonte: Fazenda do Lago - Registro/SP.
Fonte: II Exposição de Flores Ornamentais do Vale do Ribeira.

Nome Científico: Archontophoenix cunninghamii
Nome Comum: Palmeira-real, Palmeira-real-australiana, Palmeira-seafórtia, Palmeira-real-da-australia
Família: Are3wcaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália
Ciclo: Perene

Curiosidades:

A palmeira-real é uma espécie australiana bastante difundida no Brasil, principalmente por suas qualidades ornamentais. De porte elegante, seu estipe geralmente é único, anelado e alcança de 15 a 20 metros de altura e até 20 cm de diâmetro. As folhas ão pinadas, longas, com ráquis curvada e folíolos lanceolados, rígidos, acuminados e verdes. O palmito é longo e visível, recoberto pelas bainhas foliares, de cor verde clara. A inflorescência surge logo abaixo do palmito e tem cerca de 1 m de comprimento. Ela é do tipo espádice, pendente, divida em numerosas espigas com ramificações fortes e uma espata esverdeada que se desprende da planta com o amadurecimento das flores. As flores são brancas a violáceas e atraem abelhas, principalmente arapuás. Os frutos são drupas esféricas e vermelhas, atrativas para os passarinhos.
Esta palmeira é amplamente utilizada no paisagismo urbano nas grandes cidades brasileiras. Da mesma forma que outras palmeiras, a seafórtia confere uma beleza tropical a qualquer jardim ou parque, com a diferença de que cresce muito mais rápido se comparada a outras espécies. Pode ser utilizada isolada, em renques ou em grupos. Quando plantadas bem juntas em duplas ou trios, obtém-se um efeito interessante e escultural, pois as palmeiras ficam ligeiramente curvas. Atualmente, esta palmeira vem sendo cultivada também para a produção de palmito, com excelente produtividade e qualidade. Devido à facilidade de propagação, pode tornar-se invasiva nos locais onde é introduzida.
Deve ser cultivada preferencialmente sob meia-sombra quando jovem e sol pleno quando adulta. O solo deve ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente para um rápido desenvolvimento. Tolera qualquer tipo de solo. Essa palmeira gosta de calor e umidade das regiões litorâneas e tropicais, sendo uma boa opção para ornamentação na praia. É bastante rústica e resistente ao frio e geadas podendo ser conduzida em regiões serranas também. Entre as palmeiras, é uma espécie de baixa tolerância ao transplante quando adulta. O ideal é plantar mudas jovens. Multiplica-se por sementes.


Palmeira-real


Fonte: Fazenda do Lago - Registro/SP

Nome Científico: Rhapis excelsa
Nome Comum: Palmeira-rápis, Palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo: Perene


Curisiodades:

A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.
Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo.

Rhapis excelsa


Fonte: Jacareí/ SP
Nome Científico: Dypsis decary
Nome Comum: Palmeira-triangular, Palmeira-triângulo
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ilha de Madagáscar

Curiosidades:

Palmeira de porte médio, de folhas acizentados-azuladas, com folhas dispostas em três direções distintas e equidistantes, trazendo um aspecto "triangular" à planta.
Frutos arredondados, de cerca de 2 cm, comestíveis,  de polpa escassa e de sabor adocicado.
Muito utilizadas no paisagismo no Rio de Janeiro e São Paulo em parques, jardins particulares ou até em vasos (fase juvenil).
Por suas ótimas características ornamentais e alta rusticidade, merecia ser mais plantada em todas as regiões do país.
Por sua facilidade de reprodução e rapidez no crescimento, é uma das palmeiras com melhor relação cuto-benefício.
É razoavelmente tolerante a estiagens. Suporta solos arenosos e salinos, como os de regiões litorâneas, bem como a maresia.
Dypsis decary

Dypsis decary


Nome Científico: Trachycarpus fortunei
Nome Comum: Palmeira-traquicarpo
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China

Curiosidades:

Planta revestida com estipe revestido por fibras escuras, tornando-o mais aparentemente mais espesso.
Espécie de grande valor ornamental, tanto pela folhagem, como pela base das folhas antigas que ficam aderidas ao caule. Na região de origem, suas fibras são usadas para a confecção de capachos e mantas.
Podem ser cultivados a pleno sol e são propagadas via semente.

Palmeira traquicarpo

Nome Científico: Wodyedia bifurcata
Nome Comum: Palmeira rabo de raposa
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae

Curiosodades:

Prefere solos um pouco ácidos. Suporta frio desde que por períodos curtos. Se adapta melhor em climas tropicais e sub-tropicais amenos. Uso: de aspecto nobre e plumoso, essa belíssima palmeira, pode ser usada em jardins médios a grandes, como espécime único ou em grupos e fileiras. Pode ser também utilizada como planta envasada em interiores desde que com bastante luminosidade e espaço. Por tolerar maresia pode ser plantada no litoral.
As inflorescências são bem ramificadas e nascem abaixo da linha do palmito. Inflorescências e infrutescências em diferentes estágios de desenvolvimento podem ser vistos na mesma planta ao mesmo tempo. Os frutos são ovalados, grandes ( 5cm ) e vermelhos quando maduros. Crescimento: palmeira de crescimento rápido quando a pleno sol e com bastante disponibilidade de água.


Palmeira Rabo de Raposa



Palmeira Rabo de Raposa

Nome Científico: Dypsis lutesces
Nome Comum: Palmeira areca, areca, areca-bambú
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo: Perene

Curiosidades

A palmeira-areca é umas das palmeiras mais populares do mundo, tanto no jardim quanto na decoração de interiores. De estipes múltiplos, chega a ser muito entouceirada. Os estipes são elegantes, anelados, com bainhas de coloração verde-esbranquiçada a amarelada. As folhas são grandes, verdes, recurvadas, compostas por 20 a 50 pares de folíolos, com pecíolos e ráquis amarelados. As inflorescências são ramificadas, com numerosas e pequenas flores de cor branco-creme, perfumadas. Os frutos são verde-amarelados e tornam-se arroxeados quando maduros.
Em comparação com outras palmeiras, a areca-bambú apresenta rápido crescimento. Ela pode ser conduzida de duas formas: com porte arbustivo (com muitos caules - atinge até 3 metros) ou arbóreo (com poucos caules - atinge até 9 metros). O porte arbustivo é natural, isto é, não é necessário nenhum tipo de manejo para que a planta fique entouceirada. Já o porte arbóreo, é conseguido através da poda dos estipes excedentes pela base. Esta poda deve ser realizada continuamente, sempre que surgirem novas brotações, para que os estipes selecionados ganhem vigor e se sobressaiam.
Esta palmeira ainda é mais versátil do que se imagina, podendo ser amplamente utilizada no paisagismo tropical, seja isolada, em cercas vivas, grupos ou até mesmo envasada, em pátios e ambientes internos. Apesar de tolerar o sol pleno e crescer muito nestas condições, ela fica com as folhas amareladas, com as pontas queimadas. Suas folhas ficam mais vistosas e bonitas sob meia sombra ou luz difusa. Plantas envasadas que permanecem muitos meses em interiores devem receber um período de descanso em ambientes externos à meia-sombra para retomarem o vigor.

Palmeira-areca

Palmeira-areca


Nome Científico: Cocos nucifera
Nome Popular: Coco, coqueiro, coco-da-baía, coqueiro-da-índia, coco-da-praia, coqueiro-anão
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O coqueiro é um grande palmeira, de estipe solitário, que chega a atingir 30 metros de altura. Suas folhassão grandes e pinadas, com até 6 metros de comprimento. Delas se extraem fibras rústicas e fortes, utilizadas em diversos produtos artesanais e industriais, como escovas e capachos. As inflorescências paniculadas, são belos cachos pendentes, de cerca de 1 metro, carregados de numerosas e pequenas flores brancas ou amareladas. As flores masculinas abrem-se em momentos diferentes das femininas, na mesma palmeira, possibilitando a polinização cruzada.
Os frutos são do tipo drupa, apresentam formato globoso a ovóide e epicarpo (casca) de coloração verde, amarelo ou vermelho, de acordo com a variedade. Quando maduros os frutos tornam-se castanhos e deles podemos extrair uma deliciosa e nutritiva amêndoa (endocarpo). Protegida por uma casca lenhosa, esta amendoa tem cerca de 1 cm de espessura, cor branca, e pode ser consumida crua ou na preparação de inúmeros pratos culinários, entre doces e salgados. Os cocos, quando imaturos, apresentam amêndoa mole e pouco desenvolvida, mas contém água-de-coco em maior quantidade e qualidade. Uma solução nutritiva e refrescante, muito explorada economicamente. O mesocarpo, parte fibrosa do fruto é utilizada na fabricação de substratos para plantas epífitas, como orquídeas.



Devem ser cultivados sob sol pleno, em solos arenosos ou areno-argilosos, profundos, férteis, irrigados a intervalos regulares. Muito adaptados à salinidade do solo, os coqueiros são palmeiras muito rústicas, de crescimento rápido, que se encaixam perfeitamente em projetos de jardins tropicais e litorâneos. Não toleram o frio ou seca. Multiplicam-se por cocos-sementes maduros (cerca de 12 meses), escolhidos de coqueiros matrizes.

Cocos nucifera
Nome Científico: Syagrus romanzoffiana
Nome Popular: Jerivá, Gerivá, Coco-babão, Coqueiro-jerivá, Baba de boi
Família: Arecaceae
Origem: Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Região Sudeste, Região Sul, Argentina, Paraguai e Uruguai

Curiosodades

É a palmeira nativa mais cultivada no país. Resiste bem ao transplante mesmo quando adulta. As inflorescências chegam a 1,5m de comprimento. Seus raques, repletos de folíolos (até 250), a tornam uma palmeira de elevado valor ornamental. Floresce com maior intensidade entre setembro e março.
Encontrada tanto em campos e regiões degradadas como no paisagismo urbano.
Seus frutos são comestíveis e muitos procurados pela fauna.
Palmeira Jerivá

Palmeira Jerivá


 

Forrações de Pleno Sol

Nome Científico: Acalypha reptans
Nome Popular: Rabo-de-gato, Acalifa, Acalifa-rateira
Família: Euphorbiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia
Ciclo: Perene

Curiosidades:

O rabo-de-gato é uma planta especial, suas inflorescências vermelhas têm uma textura de pelúcia. Alongadas, fazem justiça ao nome. Suas folhas são denteadas e abundantes, formando ma folhagem densa e baixa. Devido às suas características presta-se como forração. Bastante rústica, pode-se aproveitá-la para ensinar às crianças a apreciar e cuidar da natureza. Pode ser plantada em jardineiras ou na formação de maciços e bordaduras no jardim.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolera geadas. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.

Acalypha reptans

Acalypha reptans

Fonte: II Exposição de Plantas Ornamentais do Vale do Ribeira.

Nome Científico: Tradescantia pallida purpurea
Nome Popular: Trapoeraba-roxa, coração-roxo, trapoerabão, trapoeraba
Família: Commelinaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

A coloração e a textura desta planta são muito originais, craindo belos volumes. Sua folhas e caules são roxos e suas florezinhas são rosas. Bastante rústica, é uma planta utilizada para quem aprecia brincar com as cores. Excelente para formar maciços e bordaduras, também pode ser utilizada como forração ou em floreiras.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil e úmido composto de terra de jardim e terra vegetal. Exige ainda regas regulares e gosta de frio. Multiplica-se naturalmente por sementes e por estaquia.

Trapoeraba Roxa