domingo, 13 de março de 2011

Plantas de Sol

Nome Científico: Strelitzia reginae
Nome Popular: Estrelítzia, flor-da-rainha, ave-do-paraíso, estrelitza
Família: Strelitziaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades:
A estrelítzia é uma planta herbácea muito popular e tradicional. Seu nome científico é uma homenagem à rainha Sofia Carlota de Mecklenburg-Strelitz, esposa do rei Jorge III, do Reino Unido.
É cultivada a pleno sol, como planta isolada, em renques ou conjuntos, em canteiros com terra rica e umedecida. Muito utilizada como flor de corte. Floresce melhor nos subtrópicos.
As inflorescências da estrelítzia são formadas durante o ano todo, mas principalmente no verão. A espata é o bico, e serve de bainha para as flores que emergem de coloração laranja, com anteras e estigmas azuis, em forma de flecha. Estas inflorescências são muito duráveis e largamente utilizadas como flor-de-corte. Há ainda uma variedade de flores amarelas, a S. reginae var citrina.
Multiplica-se facilmente por sementes e por divisão de touceira.

Strelitzia reginae

Strelitzia reginae

Fonte: Chácara Wenzel - Limeira - SP


Nome Científico: Iresine herbstii
Nome Popular: Coração-magoado, iresine, coração-de-maria
Família: Amaranthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene



Curiosidades:
Arbusto ou folhagem excelente para produzir contrastes de cores que estimulam os sentidos no jardim. Suas folhas arredondas são roxas com nervuras vermelhas e rosadas. A ramagem também é vermelha, bastante ramificada e ereta. As flores pequenas e claras são formadas em inflorescências no verão. O coração-magoado é uma planta rústica e versátil, que pode ser apresentada em maciços, bordaduras, renques ou composições com outras plantas. Ocorre uma variedade de folhas verdes com nervuras de coloração creme.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou meio período, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Para se obter um efeito bem compacto na planta, devemos realizar podas de formação e manutenção. Não é tolerante ao frio extremo. Multiplica-se por estacas.
Iresine herbstii

Fonte: II Feira de Exposições de Plantas Ornamentais do Vale do Ribeira.

Nome Científico: Hydrangea macrophyla
Nome Popular: Hortênsia, hortência, rosa-do-japão, hidrângea
Família: Saxifragaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo: Perene

 

Curiosidades:

A hortênsia é a flor símbolo do município de Gramado, conhecida cidade da serra gaúcha. É um arbusto muito florífero e rústico.
Produz inflorescências em forma de buquês, compostas de muitas flores, que podem ter a cor azul, lilás, rósea, vermelha e branca conforme a variedade e o pH do substrato. Pertencem a três grupos hortícolas: "Japonica", "Hortensia", "Stellata", cada um com numerosas variedades,
Devem ser cultivadas a pleno sol em solos bem adubados e ricos em matéria orgânica, regados periodicamente. Requer poda anual, no final do inverno para um intenso florescimento na primavera e verão. Aprecia o frio, sendo indicada para regiões de altitude e de clima mais ameno. Multiplica-se por estacas.
Hydrangea macrophyla
Hydrangea macrophyla

Nome Científico: Turnera ulmifolia
Nome Comum: Flor-do-guarujá, turnera, chanana, albina
Familia: Turneraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Tropical
Ciclo: Perene


Curiosidades:

O nome Turnera é em homenagem à Willian Turner, botânico inglês, famoso como "O Pai da Botânica Inglesa".
Planta herbácea, ereta, de 30 a 50 cm de altura. As folhas são pubescentes, ovalado-alongadas e serrilhadas. As flores são branco-amareladas ou amarelas, formadas o ano todo e que se abrem somente quando há sol.
Não é muito exigente em fertilidade, toleranso até mesmo solos mais pobres. Desenvolve melhor em locais de clima quente, não suportando geadas. Devem ser cultivadas a pleno sol com irrigações periódicas. Multiplica-se por estacas ou por sementes, podendo ser usadas em jardineiras ou maçiços em jardins.
O seu óleo essencial inibe o crescimento de fungos do gênero Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton.
É considerada planta invasora em solos cultivados, consequência da fácil dispersãodas sementes.

Turnera ulmifolia

Turnera ulmfolia

Fonte: II Exposição de Flores Ornamentais do Vale do Ribeira.

Nome Científico: Lantana camara
Nome Popular: Cambará, cambarazinho, lantana-cambará, verbena-arbustiva, cambará-miúdo, cambará-de-cheiro, cambará-verdadeiro
Família: Verbenaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central e América do Sul
Ciclo: Perene


Curiosidades:

Arbusto florífero de efeito muito ornamental, o cambará é excelente para a formação de maciços e bordaduras. Suas folhas são muito pilosas e os seus ramos flexíveis podem ser eretos ou semipendentes. As inflorescências são compostas numerosas flores, formando mini-buquês das mais variadas cores, como laranja, rosa, vermelho, amarelo e branco; sendo comum observar, na mesma inflorescência, flores com colorações diferentes.
Deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com composto orgânico, com regas periódicas. Tem grande potencial invasivo, tornando-se daninha em determinadas situações. Também é considerada planta tóxica e sua utilização terapêutica deve ter acompanhamento médico. Tolerante ao frio e às podas. Multiplica-se por estacas e sementes


Lantana camara


Lantana camara


Fonte: II Exposição de Plantas Ornamentais do Vale do Ribeira.

sábado, 12 de março de 2011

Plantas de Meia Sombra

Nome Científico: Anthurium andraeanum
Nome Popular: Antúrio, antúrio-de-flor
Família: Araceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Colômbia
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades:
O antúrio é uma planta tradicional no paisagismo. Fez parte de uma moda antiga e teve o brilho renovado recentemente. Utilizada há muito tempo em vasos para decorar interiores, hoje em dia pode compor maciços e bordaduras em jardins externos também. O melhoramento genético proporcionou diversas variedades, com portes diferentes e flores de coloração vermelha, rosa e branca.
As flores são brancas, creme ou esverdeadas, formadas na primavera e verão e ornadas por espatas sulcadas, em diversas cores de acordo com a variedade hortícola.
Exigente quanto à umidade, deve ser plantada sempre à meia-sombra, em substratos ricos em matéria orgânica, como a fibra de côco misturado com terra vegetal, com regas frequentes e adubação adequada para florescer.
 É cultivada em vasos, em conjuntos isolados ou jardineiras, sempre a meia-sombra, em canteiros de terra vegetal. Também utilizada para corte, proporcionando flores muito duráveis.





Anthuruim andraeanum em cultivo protegido
 
Anthuruim andraeanum

Anthuruim andraeanum

Anthuruim andraeanum

Fonte: Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Ubatuba - SP.
Fonte: II Feira de Exposições de Plantas Ornamentais do Vale do Ribeira.


Nome Científico: Heliconia collinsiana
Nome Popular: Helicônia, helicônia-pêndula
Família: Heliconiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Guatemala
Ciclo: Perene

Curiosidades:

Planta de belíssimas inflorescências pendentes, com brácteas de cor vermelho vivo, que envolvem flores amarelas, muito atrativas para os beija-flores. Os frutos são azulados quando maduros.
Cultivado a pleno sol ou a meia-sombra, como plamta isolada ou em grupos, exigente em terra fertilizada, rica em extrato orgânico e irrigada periodicamente. Também muito empregada como flor de corte.
Formam touceiras de bela aparência com folhas grandes e verdes lembrando pequenas bananeiras, portanto, excelentes para jardins decorativos externos, não necessitando replantio.
Rizoma destinado unicamente ao cultivo como ornamental.
Heliconia collinsiana
Heliconia collinsiana
Heliconia collinsiana

Inflorescêcia de Heliconia collinsiana

Fonte: Limeira - SP - Chácara Wenzel





Nome Comum: Arundina bambusifolia
Nome Científico: Orquídea-bambu, arundina
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Burma
Ciclo: Perene


Curiosidades:

Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina, como também é chamada, se encaixa perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas, compridas e lanceoladas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm. As flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada com o labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, renques, ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.
Esta espécie pode ser cultivada à meia-sombra ou a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura recomendada é de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico. Aprecia regas regulares sem encharcar o substrato, devendo ser irrigada cada vez que o substrato secar na superfície. Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical e equatorial. Não tolera geadas. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes.

                                                                                        Arundina bambusifolia


Arundina bambusifolia


Arundina bambusifolia

Fonte: II Exposição de Plantas Ornamentais do Vale do Ribeira.


Nome Científico: Podocarpus macrophyllus
Nome Popular: Pinheiro-de-buda, Pinheiro-budista, Podocarpo, Podocarpus
 Família: Podocarpaceae
Divisão: Gimnospermae
Origem: China e Japão
Ciclo: Perene

Curiosidades: 

O pinheiro-de-buda é uma conífera colunar, ereta, que pode alcançar porte arbustivo a arbóreo, com até de 20 metros de altura, dependendo da variedade. Sua folhagem é perene, compacta, de coloração verde-escura e brilhante, composta por folhas lineares. Por se tratar de uma planta dióica, apresenta plantas separadas para o sexo feminino e masculino. As flores são amarelas, discretas, surgem na primavera e não apresentam importância ornamental. Os pequenos frutos de cor vermelha a arroxeada, formados apenas nas plantas fêmeas, são comestíveis e atraem os passarinhos.
O pinheiro-de-buda é um arbusto versátil, que se encaixa perfeitamente em jardins de estilo oriental, clássico, mediterrâneo ou contemporâneo. Sua forma é bonita, não obstante, pode ser topiado para adquirir o formato desejado. No jardim se presta para o plantio isolado ou em renques: junto a muros e formando cercas-vivas. Por não ter raízes agressivas e espinhos, é uma ótima opção para calçadas. Desenvolve-se muito bem quando envasado, e assim é apropriado para adornar pátios, sacadas e varandas também. O pinheiro-de-buda é uma espécie bastante visada para a formação de Bonsai e para jardins planejados de acordo com os preceitos do Feng Shui.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, arenoso, levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste à encharcamentos. Aprecia o clima subtropical e é tolerante à geadas leves. Planta indicada para o paisagismo na praia, por ser resistir à salinidade e maresia. Multiplica-se por estaquia dos ramos e por sementes (germinação em cerca de 2 anos após o plantio).

Podocarpus macrophyllus

Pinheiro-de-buda


Podocarpus macrophyllus

Fonte: II Exposição de Plantas Ornamentais do Vale do Ribeira.

Nome Científico: Platycerium bifurcatum
Nome Popular: Chifre-de-veado, samambaia-chifre-de-veado
Família: Polypodiaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Austrália, Nova Guiné, Nova Caledônia e Ilha Sunda
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O chifre-de-veado é uma planta epífita, da família das samambaias, com dois tipos distintos de folhas: folhas da base que são folhas arredondadas que nascem verdes mas com o tempo tornam-se amarronzadas, de fina espessura e que se aderem ao substrato; folhas normais que são folhas mais espessas e firmes, ficam muito grandes e se bifurcam como os chifres dos veados.
Planta muito ornamental, deve ser cultivada em substratos para epífitas, à meia-sombra e com muita umidade. Bastante rústica e tolerante ao frio. No paisagismo presta-se para uso isolado ou em composição com outras epífitas, em muros ou árvores. Deve ser plantada preferencialmente na vertical. Multiplica-se pela separação das mudas que se formam próximo à planta mãe.

chifre-de-veado

Flores de Corte

Nome Científico: Alpinia purpurata
Nome Popular: Alpínia, Gengibre-vermelho
Família: Zingiberaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ilhas dos Mares do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades:
De porte médio, a alpínia é uma planta que combina muito bem com paisagens tropicais. Produz inflorescências belíssimas, com flores pequenas de coloração branca e brácteas vermelhas ou róseas, em hastes eretas, que se formam quase o ano todo. Cultivada como planta isolada, em grupos ou renques, em canteiros de terra fértil, mantidos umedecidos. As folhas são ornamentais também. Muito rústica, esta planta também é utilizada como flor de corte.
Assim como outros gengibres, esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados regularmente. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia sombra. Multiplica-se por mudas que se formam nas brácteas ou por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma e folhas com cada muda. Não é resistente ao frio.



Alpinia purpurata
Apinia purpurata

Alpinia purpurata

Alpinia purpurata


Fonte: Limeira - SP - Chácara Wenzel

Nome Científico: Heliconia rostrata
Nome Comum: Helicônia, caetê, bananeira-do-brejo, bananeira-
ornamental, caeté, papagaio
Família: Heliconiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Amazônia
Ciclo de Vida: Perene



Curiosidades:

Planta tropical por excelência, esta espécie de helicônia, é q que produz as inflorescências espetaculares e ornamentais, de cor vermelho-viva com margem amarelada, muito vistosas, formando no decorrer de quase todo o ano. Estas inflorescências são sempre pendentes, com o comprimento que varia de acoro com o número de flores.
Esta helicônia, se bem adubada e irrigada produz flores durante todo o ano, mas principalmente nos meses mais quentes. Presta-se pela formação de renques juntos a muros, maciços ou como planta isolada. É também culticado para a produção de flores de cortes usadas na composição de arranjos florais. Deve ser cultivada a pleno sol ou à meia sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica, irrigado com frequência. Não é tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão de touceira.

Engº Agrônomo Afonso Wenzel em sua propriedade em Limera - SP

Heliconia rostrata





Fonte: Limeira - SP - Chácara Wenzel
Nome Científico: Etlingera etilator
Nome Popular: Bastão-do-imperador, gengibre-tocha, flor de retenção
Família: Zingiberaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Indonésia
Ciclo: Perene

Curiosidades:


O bastão-do-imperador é uma espécie de gengibre, com flores muito chamativas e vistosas. A folhagem é tipicamente tropical, com hastes longas e folhas largas e coriáceas. A inflorescência, que dá o nome a planta, caracteriza-se por apresentar brácteas róseas ou avermelhadas, com flores vermelhas e lábio amarelo, sustentadas por uma haste longa e robusta. Valoriza jardins tropicais e comtemporâneos, plantado isoladamente, em grupos ou renques. Floresce na primavera e verão. Também é excelenta com flor-de-corte, compondo arranjos florais muito elegantes e duráveis.
Deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil e rico em matéria orgânica, irrigado com frequência. Não é tolerante às geadas, ao frio e ventos fortes. Multiplica-se pela divisão de touceira, rizomas e por sementes.
Etlingera etilator

Etlingera etilator

Fonte: Cento de Pesquisa e Desenvolvimento de Ubatuba - SP.