domingo, 1 de maio de 2011

Palmeiras

Nome Científico: Hyophorbe verschaffeltii
Nome Comum: Palmeira fuso, Mascarena Amarela
Família: Palmae
Origem: Ilhas Mascarenhas


Curiosidades:

Palmeira de estipe solitário, liso anelado, pardo-acinzentado, quase cilíndrico, levemente dilatado em direção ao topo, com 2 a 4 metros de altura e cerca de 25cm de diâmetro. Folhas pinadas recurvadas, com 50 a 80 pares de pinas inseridas em ângulos diferentes.
Inflorescência em número variável, inserida abaixo do palmito, eretas ramificadas e curtas, com flores aromáticas. Adapta-se bem a zonas quentes, a pleno sol ou á meia-sombra, resistindo também a solos secos, arenosos e salinos, bem como ao vento marinho.
Seu porte é de aproximadamente 3,0 metros de altura.
Preço: R$ 25,00 reais por muda.

Palmeira Mascarena Amarela

Palmeira Macarena Amarela

Fonte: II Exposição de Flores Ornamentais do Vale do Ribeira.


Nome Científico: Bactris gasipaes Kunth
Nome Comum: Pupunha
Origem: América Latina


Curiosidades:

O cultivo da palmeira pupunha para a produção de palmito vem despertando cada vez mais o interesse de grandes e pequenos agricultores. De boa aceitação no mercado, é uma alternativa ecológica ao palmito tradicional, cuja extração na natureza quase sempre ocorre de forma ilegal.
Produto natural, saboroso e saudável, o palmito pupunha pode ser consumido in natura ou também assado ou cozido.
Existe uma grande variedades de espécies e tipos, mas a sem espinhos é a preferida pelos produtores. Em relação ao palmito comum (jussara ou açaí), o pupnha é o mais doce e mais amarelado, mas igualmente macio.
O cultivo do palmito pupunha tem vantagens em relação ao palmito tradicional, pois possui rebrota, o que permite o corte continuado para a produção de palmito. Mais rústica, pode ser cultivada a pleno sol.
O tempo de colheita também é mais curto: de 18 a 24 meses a partir do plantio. Além disso, ao comtrário do palmito tradicional, a pupunha não escurece, o que permite outras formas de consumo. Isso faz com que tenha um apelo muito grande para o pequeno produtor, que pode comercializar o palmito sem recorrer ao processamento industrial.
Mudas de Pupunha

Plantio de Pupunha


Pupunha


Fonte: Fazenda do Lago - Registro/SP.
Fonte: II Exposição de Flores Ornamentais do Vale do Ribeira.

Nome Científico: Archontophoenix cunninghamii
Nome Comum: Palmeira-real, Palmeira-real-australiana, Palmeira-seafórtia, Palmeira-real-da-australia
Família: Are3wcaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália
Ciclo: Perene

Curiosidades:

A palmeira-real é uma espécie australiana bastante difundida no Brasil, principalmente por suas qualidades ornamentais. De porte elegante, seu estipe geralmente é único, anelado e alcança de 15 a 20 metros de altura e até 20 cm de diâmetro. As folhas ão pinadas, longas, com ráquis curvada e folíolos lanceolados, rígidos, acuminados e verdes. O palmito é longo e visível, recoberto pelas bainhas foliares, de cor verde clara. A inflorescência surge logo abaixo do palmito e tem cerca de 1 m de comprimento. Ela é do tipo espádice, pendente, divida em numerosas espigas com ramificações fortes e uma espata esverdeada que se desprende da planta com o amadurecimento das flores. As flores são brancas a violáceas e atraem abelhas, principalmente arapuás. Os frutos são drupas esféricas e vermelhas, atrativas para os passarinhos.
Esta palmeira é amplamente utilizada no paisagismo urbano nas grandes cidades brasileiras. Da mesma forma que outras palmeiras, a seafórtia confere uma beleza tropical a qualquer jardim ou parque, com a diferença de que cresce muito mais rápido se comparada a outras espécies. Pode ser utilizada isolada, em renques ou em grupos. Quando plantadas bem juntas em duplas ou trios, obtém-se um efeito interessante e escultural, pois as palmeiras ficam ligeiramente curvas. Atualmente, esta palmeira vem sendo cultivada também para a produção de palmito, com excelente produtividade e qualidade. Devido à facilidade de propagação, pode tornar-se invasiva nos locais onde é introduzida.
Deve ser cultivada preferencialmente sob meia-sombra quando jovem e sol pleno quando adulta. O solo deve ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente para um rápido desenvolvimento. Tolera qualquer tipo de solo. Essa palmeira gosta de calor e umidade das regiões litorâneas e tropicais, sendo uma boa opção para ornamentação na praia. É bastante rústica e resistente ao frio e geadas podendo ser conduzida em regiões serranas também. Entre as palmeiras, é uma espécie de baixa tolerância ao transplante quando adulta. O ideal é plantar mudas jovens. Multiplica-se por sementes.


Palmeira-real


Fonte: Fazenda do Lago - Registro/SP

Nome Científico: Rhapis excelsa
Nome Comum: Palmeira-rápis, Palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo: Perene


Curisiodades:

A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.
Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo.

Rhapis excelsa


Fonte: Jacareí/ SP
Nome Científico: Dypsis decary
Nome Comum: Palmeira-triangular, Palmeira-triângulo
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ilha de Madagáscar

Curiosidades:

Palmeira de porte médio, de folhas acizentados-azuladas, com folhas dispostas em três direções distintas e equidistantes, trazendo um aspecto "triangular" à planta.
Frutos arredondados, de cerca de 2 cm, comestíveis,  de polpa escassa e de sabor adocicado.
Muito utilizadas no paisagismo no Rio de Janeiro e São Paulo em parques, jardins particulares ou até em vasos (fase juvenil).
Por suas ótimas características ornamentais e alta rusticidade, merecia ser mais plantada em todas as regiões do país.
Por sua facilidade de reprodução e rapidez no crescimento, é uma das palmeiras com melhor relação cuto-benefício.
É razoavelmente tolerante a estiagens. Suporta solos arenosos e salinos, como os de regiões litorâneas, bem como a maresia.
Dypsis decary

Dypsis decary


Nome Científico: Trachycarpus fortunei
Nome Comum: Palmeira-traquicarpo
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China

Curiosidades:

Planta revestida com estipe revestido por fibras escuras, tornando-o mais aparentemente mais espesso.
Espécie de grande valor ornamental, tanto pela folhagem, como pela base das folhas antigas que ficam aderidas ao caule. Na região de origem, suas fibras são usadas para a confecção de capachos e mantas.
Podem ser cultivados a pleno sol e são propagadas via semente.

Palmeira traquicarpo

Nome Científico: Wodyedia bifurcata
Nome Comum: Palmeira rabo de raposa
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae

Curiosodades:

Prefere solos um pouco ácidos. Suporta frio desde que por períodos curtos. Se adapta melhor em climas tropicais e sub-tropicais amenos. Uso: de aspecto nobre e plumoso, essa belíssima palmeira, pode ser usada em jardins médios a grandes, como espécime único ou em grupos e fileiras. Pode ser também utilizada como planta envasada em interiores desde que com bastante luminosidade e espaço. Por tolerar maresia pode ser plantada no litoral.
As inflorescências são bem ramificadas e nascem abaixo da linha do palmito. Inflorescências e infrutescências em diferentes estágios de desenvolvimento podem ser vistos na mesma planta ao mesmo tempo. Os frutos são ovalados, grandes ( 5cm ) e vermelhos quando maduros. Crescimento: palmeira de crescimento rápido quando a pleno sol e com bastante disponibilidade de água.


Palmeira Rabo de Raposa



Palmeira Rabo de Raposa

Nome Científico: Dypsis lutesces
Nome Comum: Palmeira areca, areca, areca-bambú
Família: Palmae ou Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo: Perene

Curiosidades

A palmeira-areca é umas das palmeiras mais populares do mundo, tanto no jardim quanto na decoração de interiores. De estipes múltiplos, chega a ser muito entouceirada. Os estipes são elegantes, anelados, com bainhas de coloração verde-esbranquiçada a amarelada. As folhas são grandes, verdes, recurvadas, compostas por 20 a 50 pares de folíolos, com pecíolos e ráquis amarelados. As inflorescências são ramificadas, com numerosas e pequenas flores de cor branco-creme, perfumadas. Os frutos são verde-amarelados e tornam-se arroxeados quando maduros.
Em comparação com outras palmeiras, a areca-bambú apresenta rápido crescimento. Ela pode ser conduzida de duas formas: com porte arbustivo (com muitos caules - atinge até 3 metros) ou arbóreo (com poucos caules - atinge até 9 metros). O porte arbustivo é natural, isto é, não é necessário nenhum tipo de manejo para que a planta fique entouceirada. Já o porte arbóreo, é conseguido através da poda dos estipes excedentes pela base. Esta poda deve ser realizada continuamente, sempre que surgirem novas brotações, para que os estipes selecionados ganhem vigor e se sobressaiam.
Esta palmeira ainda é mais versátil do que se imagina, podendo ser amplamente utilizada no paisagismo tropical, seja isolada, em cercas vivas, grupos ou até mesmo envasada, em pátios e ambientes internos. Apesar de tolerar o sol pleno e crescer muito nestas condições, ela fica com as folhas amareladas, com as pontas queimadas. Suas folhas ficam mais vistosas e bonitas sob meia sombra ou luz difusa. Plantas envasadas que permanecem muitos meses em interiores devem receber um período de descanso em ambientes externos à meia-sombra para retomarem o vigor.

Palmeira-areca

Palmeira-areca


Nome Científico: Cocos nucifera
Nome Popular: Coco, coqueiro, coco-da-baía, coqueiro-da-índia, coco-da-praia, coqueiro-anão
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O coqueiro é um grande palmeira, de estipe solitário, que chega a atingir 30 metros de altura. Suas folhassão grandes e pinadas, com até 6 metros de comprimento. Delas se extraem fibras rústicas e fortes, utilizadas em diversos produtos artesanais e industriais, como escovas e capachos. As inflorescências paniculadas, são belos cachos pendentes, de cerca de 1 metro, carregados de numerosas e pequenas flores brancas ou amareladas. As flores masculinas abrem-se em momentos diferentes das femininas, na mesma palmeira, possibilitando a polinização cruzada.
Os frutos são do tipo drupa, apresentam formato globoso a ovóide e epicarpo (casca) de coloração verde, amarelo ou vermelho, de acordo com a variedade. Quando maduros os frutos tornam-se castanhos e deles podemos extrair uma deliciosa e nutritiva amêndoa (endocarpo). Protegida por uma casca lenhosa, esta amendoa tem cerca de 1 cm de espessura, cor branca, e pode ser consumida crua ou na preparação de inúmeros pratos culinários, entre doces e salgados. Os cocos, quando imaturos, apresentam amêndoa mole e pouco desenvolvida, mas contém água-de-coco em maior quantidade e qualidade. Uma solução nutritiva e refrescante, muito explorada economicamente. O mesocarpo, parte fibrosa do fruto é utilizada na fabricação de substratos para plantas epífitas, como orquídeas.



Devem ser cultivados sob sol pleno, em solos arenosos ou areno-argilosos, profundos, férteis, irrigados a intervalos regulares. Muito adaptados à salinidade do solo, os coqueiros são palmeiras muito rústicas, de crescimento rápido, que se encaixam perfeitamente em projetos de jardins tropicais e litorâneos. Não toleram o frio ou seca. Multiplicam-se por cocos-sementes maduros (cerca de 12 meses), escolhidos de coqueiros matrizes.

Cocos nucifera
Nome Científico: Syagrus romanzoffiana
Nome Popular: Jerivá, Gerivá, Coco-babão, Coqueiro-jerivá, Baba de boi
Família: Arecaceae
Origem: Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Região Sudeste, Região Sul, Argentina, Paraguai e Uruguai

Curiosodades

É a palmeira nativa mais cultivada no país. Resiste bem ao transplante mesmo quando adulta. As inflorescências chegam a 1,5m de comprimento. Seus raques, repletos de folíolos (até 250), a tornam uma palmeira de elevado valor ornamental. Floresce com maior intensidade entre setembro e março.
Encontrada tanto em campos e regiões degradadas como no paisagismo urbano.
Seus frutos são comestíveis e muitos procurados pela fauna.
Palmeira Jerivá

Palmeira Jerivá


 

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