domingo, 8 de maio de 2011

Árvores Exóticas

Nome Científico: Eucalyptus spp.
Nome Comum: Eucalipto, Calipe, Eucalipto-prateado, Eucalipto-cheiroso.
Família: Myrtaceae
Espécies: Eucalyptus gandis, E. robusta, E. saligna, E. citriodora, E. urophylla e outras.
Origem: Austrália e Indonésia.

Curiosidades: 

O eucalipto é uma árvore como outra qualquer criada pela natureza. Existem mais de 600 espécies pertencentes ao gênero Eucalyptus, originárias sobretudo da Austrália e da Indonésia.Dentre as principais espécies plantadas em todo o mundo para fins comerciais estão o Eucalyptus grandis, E. urophylla, E. saligna, E. camaldulensis, E. globulus, E. dunni e E. nitens.
A introdução do eucalipto no Brasil foi feita por Frederico de Albuquerque, no Rio Grande do Sul, em 1868. Já o primeiro cientista brasileiro a se interessar pelo seu estudo e cultivo foi Edmundo Navarro de Andrade, que trabalhou na Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Seu objetivo principal era usar árvores plantadas para alimentar as caldeiras das locomotivas e produzir dormentes, moirões e postes. Foi ele também quem introduziu, inicialmente no Horto Florestal de Rio Claro (SP), todas as espécies de eucalipto hoje cultivadas no país.
Graças à natureza exuberante que nos protege e nos dá competitividade, o Brasil apresenta condições ambientais extremamente favoráveis ao plantio do eucalipto.
Aqui, as florestas crescem rapidamente. A idade de corte ideal de uma árvore de eucalipto para a produção de celulose, energia e carvão ocorre entre 6 e 7 anos após seu plantio. E entre 12 e 16 anos para ser serrada e comercializada como madeira sólida. Tudo isso com os mais altos índices de produtividade do mundo.
A área plantada especificamente com eucalipto no Brasil é de 3,5 milhões de hectares, inferior às áreas cultivadas com soja, milho, cana-de-açúcar e pastagens (Tabela 3). Trata-se de uma cultura menos extensa e de ciclo mais longo que várias outras implantadas em diferentes regiões do Brasil. Por exemplo, em 2005, somente no Estado do Mato Grosso foram plantados 6,4 milhões de hectares de soja.

Plantação de Eucalipto


Fonte: Susano- Papel e Celulose.

Nome Comum: Pinus
Espécies: Pinus elliotti, P. taeda, P. caribaea, P. oocarpa, P. tecunumanii, P. maximinoi, P. patula.
Família: Pinaceae
Origem: Hemisfério Norte


Curiosidades:

Espécies de Pinus vêm sendo plantadas, em escala comercial, no Brasil, há mais de 30 anos. Inicialmente, os plantios mais extensos foram estabelecidos nas Regiões Sul e Sudeste, com as espécies P. taeda para produção de matéria-prima para as indústrias de celulose e papel e P. elliottii para madeira serrada e extração de resina.  Atualmente, com a introdução de diversas espécies, principalmente das regiões tropicais, a produção de madeira de Pinus tornou-se viável em todo o Brasil, constituindo uma importante fonte de madeira para usos gerais, englobando a fabricação de celulose e papel, lâminas e chapas de diversos tipos, madeira serrada para fins estruturais, confecção de embalagens, móveis e marcenaria em geral.  
A grande versatilidade das espécies para crescer e produzir madeira em variados tipos de ambiente, bem como a multiplicidade de usos da sua madeira possibilita a geração desse recurso natural em todo o território nacional, em substituição às madeiras de espécies nativas. O desenvolvimento da tecnologia de utilização da madeira de pínus e a ampliação das alternativas de uso tornaram essas espécies cada vez mais demandadas no setor florestal. Em decorrência disso, vem aumentando o número de produtores, especialmente pequenos e médios proprietários rurais, interessados no plantio e manejo de Pinus, em busca de dados técnicos para plantio, manejo e viabilização do agronegócio com estas espécies.  Este trabalho foi elaborado na tentativa de suprir as informações básicas necessárias aos produtores, visando elevar a cultura de pínus como alternativa estratégica e rentável nos setores florestal e agroflorestal brasileiro.

Pinus elliotti

Fonte: Instituto Florestal - Itapetininga.


Nome Científico: Ficus benjamina
Nome Popular: Ficus, figueira, fico, fico-chorão
Família: Moraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O ficus é uma árvore muito popular, utilizada principalmente na decoração de ambientes internos. Com caule acinzentado, raízes aéreas e ramos pêndulos, ela tem crescimento moderado e em condições naturais, chega a 30 metros de altura. Suas folhas são pequenas, brilhantes e perenes, de coloração verde ou variegada de branco ou amarelo. Elas têm formato elíptico com a ponta acuminada e apresentam leves ondulações nas bordas. As flores discretas e brancas não têm valor ornamental. Os frutos pequenos e vermelhos são decorativos e atraem passarinhos. Suas raízes agressivas e superficiais chamam a atenção, e não raramente racham vasos e pavimentos.
O ficus é uma árvore belíssima, largamente utilizada no paisagismo. Recomenda-se o plantio isolado desta figueira em jardins extensos e fazendas, onde o aspecto escultural do caule têm destaque especial. Plantada em vasos, também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Seu caule flexível permite que se realize trançamentos quando jovem, o que lhe dá um charme todo especial. Além disso é muito visada em trabalhos topiários, adquirindo belas formas arredondadas e compactas. Suas características a tornam bastante apropriada também para a arte do bonsai.
Infelizmente no entanto, devido a sua popularidade, o ficus vêm sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e construções. Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam provocando grandes danos às estruturas e tubulações subterrâneas, de forma que já é proibido o seu plantio em diversas cidades. Todo cuidado é pouco ao podar o ficus, sua seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na pele.
Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É bastante rústico, mas quando plantado em vasos, em interiores (residências, escritórios), não aprecia mudanças de lugar, correntes de ar frio, encharcamentos e ar-condicionado. Quando estressado por este fatores é comum que suas folhas amarelem e caiam, mas pode rebrotar com vigor depois de resolvido o problema. Plantas envasadas devem ser adubadas mensalmente na primavera e verão, e transplantadas para um vaso maior uma vez ao ano. Multiplicam-se por estacas lenhosas e sementes.
Ficus



Nome Científico: Terminalia catappa
Nome Popular: Chapéu-de-sol, Sete-copas, Amendoeira, Amendoeira-da-praia, Amêndoa, Amendoeira-brava, Amendoeira-tropical, Guarda-sol, Noz-da-praia, Terminália, Amendoeira-da-índia, Amendoeira-do-pará, Anoz, Árvore-de-anoz, Árvore-de-noz, Cuca, Castanhola, Guarda-chuva, Chapéu-de-praia, Amendocira
Família: Combretaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

O chapéu-de-sol é uma árvore decídua e tropical, que se encontra disseminada no mundo todo e é apreciada seja por suas qualidades ornamentais, úteis, medicinais ou alimentares. Ela apresenta caule ereto, que cresce de 12 a 35 metros de altura e casca pardacenta, áspera e fissurada. Sua copa é incomum, formada por uma ramagem horizontal, agrupada a espaços regulares no tronco. As folhas são coriáceas, caducas, alternas, grandes, com forma ovalada e cor verde, que gradativamente muda para o amarelo e vermelho no outono, antes de cair. As inflorescências se formam na primavera e são espigas axilares alongadas, com flores pequenas de cor creme e sem importância ornamental. Os frutos são drupas elipsóides, de cor verde quando imaturos e amarelo a vermelho quando maduros. Cada fruto contém uma semente dura, com amêndoa comestível e muito apreciada na culinária da Índia.
O chapéu-de-sol é uma árvore indicada para as condições adversas do litoral. Sua copa ampla e cheia, fornece sombra farta no escaldante verão dos trópicos. No seu manejo, há que se ter cuidado apenas com as podas, que podem descaracterizar a copa. Apenas os ramos doentes, secos e malformados devem ser removidos. Pode ser plantada isolada ou em grupos, como em renques ao londo de caminhos à beira-mar. Só não são indicadas para estacionamentos, pois os frutos ricos em ácidos podem manchar os automóveis. Esta espécie pode se tornar invasiva em algumas situações.
Além de suas qualidades ornamentais, tanto seus frutos como amêndoas são comestíveis. Das amêndoas ainda se extrai um óleo fino, utilizado na preparação de pratos especiais e na fabricação de remédios caseiros. As folhas ricas em taninos, flavonóides, fitosteróis e outros princípios ativos são aproveitadas em medicamentos fitoterápicos e no tratamento da água de criação de peixes. A árvore ainda produz madeira de boa qualidade, dura, avermelhada e resistente à água, que é utilizada no fabrico de móveis, canoas, moirões e caixotes.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo leve, aerado e arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação da muda. Planta excelente para regiões litorâneas, a amendoeira é tolerante à salinidade no ar e no solo, assim como ventos fortes e estiagem. No entanto, seu cultivo é restrito às regiões tropicais e subtropicais, pois necessita de calor para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes, colhidas de frutos maduros e posteriormente despolpados para germinarem mais rapidamente.


Chapéu-de-sol

Nome Científico: Schinus molle
Família: Anacardiaceae
Origem: América Central
Ciclo de Vida: Perene

Curiosidades

Aroeira-Salsa


Nome Científico: Ligustro lucidum W. T. Aiton
Nome Popular: Ligustro, alfeneiro
Família: Oleaceae
Origem: China
Curiosidades

Árvore com até 15 m de altura, de casca lisa com coloração acinzentada. Folhas brilhantes, simples e glabras, copa densa. Inflorescência em panículas e flores pequenas e brancas, frutos roxos e circulares, muito característico. O florescimento ocorre entre outubro e dezembro e a frutificação ocorre de maio a julho no sul do Brasil. Polinização por insetos e dispersão de frutos por aves. Árvore de rápido crescimento. Raízes superficiais que se adaptam facilmente a diversos ambientes. Não possui restrição de drenagem, adaptando-se em solos bem drenados e úmidos.



Alfeneiro


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